Etapas municipais das Conferências de Saúde

Etapas municipais das Conferências de Saúde

7 de fevereiro de 2019


O Cosems reforça a necessidade dos municípios verificarem os ditames referentes as Conferencias de Saúde no ano de 2019. O site do Conselho Nacional de Saúde publicou portal para tratar do tema: http://conselho.saude.gov.br/16cns/

Chamamos atenção para o Regimento da Conferencia Estadual, em especial os seguintes pontos:

1 – Período de Realização:

Etapa Municipal: 2 de janeiro a 15 de abril de 2019;
Etapa Estadual: junho de 2019.

2 – Todos os municípios devem eleger delegados, de maneira paritária, nas quantidades previstas no Regimento e materiais acima compartilhados. Ademais, toda etapa municipal deve encaminhar as propostas, por eixos, para a conferência estadual.

Sendo assim, o município tem a discricionariedade de organizar a etapa municipal da conferencia da melhor maneira possível, sempre em acordo com o controle social, entretanto os ditames dos regimentos estaduais e nacionais da conferencia deve ser observado para fim de cumprimentos dos dispostos estabelecidos.

Confira abaixo a publicação do Conasems acerca do tema:

Etapas Municipais da Conferência Nacional de Saúde: dando voz ao cidadão

11/01/2019

A participação da comunidade na saúde é um direito de cidadania, garantido pela Constituição Federal. Essa discussão em conjunto se dá através das Conferências Municipais de Saúde. Tais mobilizações são fundamentais para a gestão analisar as demandas e prioridades locais e formular propostas. Na Lei nº 8142 de 28 de dezembro de 1990 estão previstas Conferências de Saúde, a cada quatro anos, e Etapas Municipais da Conferência Nacional, que devem acontecer, obrigatoriamente, no terceiro ano do governo municipal.

Este ano Brasília vai sediar a 16ª Conferência Nacional de Saúde, entre os dias 4 e 7 de agosto. Com o tema principal “Democracia e Saúde”, os eixos temáticos são: Saúde como direito, Consolidação dos princípios do SUS e Financiamento. As Etapas Municipais devem acontecer antes desse evento, até 15 de abril. Para a etapa municipal ter maior êxito, os gestores devem garantir a ampla participação popular, a fim de pautar as reais demandas e coletar sugestões para a discussão a nível nacional.

O Conasems elaborou o guia de “Participação da Comunidade na Saúde: Conasems e a defesa do SUS nas Conferências Municipais de Saúde” que sugere em detalhes quais ações podem ser tomadas para que a experiência com a comunidade seja de sucesso, tais como: definir e divulgar previamente data e local do evento, definir temas e eixos temáticos, orçamento disponível na cidade para realizar a Etapa Municipal, etc.

Em período de transição nos governos estaduais e Federal, é de suma importância que as Etapas Municipais elaborem um diagnóstico detalhado sobre a situação da saúde pública naquela localidade. Além disso, é nesse encontro que são eleitos os delegados que participarão das conferências estadual e nacional. Como bem destaca o diretor financeiro do Conasems e gestor de saúde em Goianésia-GO, Hisham Hamida, “tanto a Conferência Municipal quanto a Etapa Municipal da Conferência Nacional, são muito importantes por fortalecerem a participação popular. Além disso, é fundamental que o Conselho Municipal de Saúde faça, de fato, seu papel de conselho já que esse é um espaço de política pública e não partidário”.

Na cidade goiana, prefeitura, secretaria de saúde e conselho municipal de saúde se reunirão nos próximos dias para definir a data do encontro. Seguindo as diretrizes da 16ª Conferência Nacional de Saúde, que defende, dentre outras coisas, mobilizar e estabelecer diálogos com a sociedade brasileira acerca da saúde como direito e em defesa do SUS, Hisham explica que em Goianésia a saúde do trabalhador será um dos pontos-chave no debate. O encontro também é uma oportunidade do gestor tratar de temas de interesse locais, como é o caso de Goianésia. “Por contar com uma área de produção agrícola que faz uso de agrotóxicos, acho importante que essa temática seja abordada no encontro para que a gente consiga integrar Vigilância em Saúde com a Atenção Básica e, assim, garantir melhor qualidade no atendimento a esse público”, finaliza.


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